Quero viver e escrever.

Sinto ou não sinto?
Grande dilema
na vida de um poema.
Que desse sentir se forma
e assim transforma
todas as almas que toca.
Inacreditável
a quantidade de amor
que se dispersa
sempre que algo
diz a poeta.
Impossível
não querer todo
esse dilema de viver.
Quero poder sentir
tudo que a vida tem
a me escrever.

Coragem é para os loucos.

Em toda minha vida quis me enganar dizendo que não temia nada. Contudo, hoje percebo que o medo faz parte de nós, seres humanos. Medo de ficar só, de ser triste, de tudo que pode nos afetar, de mágoas passadas, rancores guardados e de perder o sentido da vida...
O medo nos faz diferentes e ao mesmo tempo iguais. Diferentes porque é pelo tipo de medo que sentimos, que nos diferenciamos: uns tem medo de escuro, outros da solidão, outros de enfrentar o passado. E nos torna iguais, porque quando temos medo todos nos tornamos frágeis, carentes. Ao ter medo, precisamos de um ombro amigo, um alento, para podermos confiar e ter sempre a disposição. Uns procuram psicólogos, outros se afundam no trabalho, mas, para mim, o medo é algo necessário que molda nosso caráter e personalidade.
Do que você tem medo?