27 de jun. de 2011

It took so long just to feel alright...

Parando pra pensar, como nossa vida muda sem ao menos vermos tudo que se passou... Nossos gestos, nossas palavras, nossos defeitos e as feridas que nos foram provocadas. E não só como foram provocadas, como a maneira que elas saram e nem percebemos. Nada mais é como era antes, tudo que se foi, foi por um motivo, por esforço, ou por simples destino. A dor que se tinha, o tempo curou, as cicatrizes continuam e dependem de um lento processo para nos esquecermos delas. Quando tudo está perdido, e não se sabe aonde ir, as decisões podem ser erradas, mas há algo que mantem meus pés no chão e me permitem levantar sempre. Lágrimas caem com mais frequência do que eu gostaria, mas o sorriso que vem depois delas recompensa. Nada é mais reconfortante que a mudança, a boa mudança, pra melhor. Pequenas coisinhas que podem mudar toda uma história que estava condenada a não dar certo. Esforços nunca serão em vão.

5 de jun. de 2011

É o velho amor de ainda e sempre...

Tem coisinhas que acabam nos machucando e a gente sequer percebe, um sorriso não correspondido, um livro antigo, algumas palavras, um pouco do passado, ser afastada da vida de quem você ama e só quer estar perto. Pequenas coisinhas que podem rachar seu mundo aos poucos sem você ao menos perceber. Você continua indo, tenta resistir, ser forte, mas vai se machucando aos pouquinhos pequenos arranhões, rachaduras imperceptíveis que estão lá, mas você só percebe quando já estão todas juntas. É dificil fazer passar, é dificil se mover com tantos arranhões, arde na alma e demora a sarar, provoca dor e lágrimas, aquela bem famosa, lá no fundo do peito, apertando até sufocar. Um dia esses arranhões podem se transformar em ferida e médico nenhum poderá tratar.