31 de dez. de 2010

Será, talvez, que minha ilusão foi dar meu coração...

Todos os meus relacionamentos são levados à sério, como se fossem durar toda a vida. Mas nunca me deixo enganar com o "pra sempre". Namoros, noivados, casamentos, amizades, são todos levados da mesma forma: me jogo de cabeça, mas sempre sendo amparada por meus pés no chão. E se, por acaso, eles tentarem flutuar, sempre tenho uma cordinha de emergencia para me salvar de ir pra nuvens e acabar tendo uma queda feia. Devemos sempre nos entregar em relacionamentos, dar nosso melhor, pois quem esta a nosso lado merece sempre o melhor. Separar tipos de relacionamentos, para mim, soa de maneira injusta, pois apesar de cada relacionamento ser diferente do outro, devemos ser sempre nós mesmos em tudo que fazemos, e isso inclui a nossa forma de agir com as pessoas que amamos. Não importa se você já teve decepções, ou desilusões, nenhum relacionamento jamais será igual ao outro, portanto nunca desmereça quem está ao seu lado por conta de experiências que falharam. Ame sem preocupações.

9 de dez. de 2010

Fora do lugar.

Certas palavras e atitudes, me fazem refletir sobre a vida que se leva hoje em dia. O que falamos, o que deixamos de falar, o que se pensa e tentamos não pensar. A tristeza que invade ao ver que nada é como a gente deseja, e nem nunca será. Cada dia descobrimos um pouco de nós, e junto com isso, descobrimos um pouco mais das pessoas próximas de nós. Uma falta de atitude aqui, um pronome usado ali, palavras proferidas, ações não medidas. Capazes de nos machucar numa fração de segundo. E pronto. Nada mais é como antes, nossa cabeça está a mil, se perguntando de onde pode ter vindo tudo aquilo. Sem entender o que de fato se passa na mente do outro, imaginando o porquê de tudo isso.
Nada mais é igual. O desanimo, a dúvida tomam conta. Nada pode ser como antes, nada pode ser como depois, só resta o agora e essa mania de não querer nada fora do lugar, nem mesmo pensamentos.
O que fazer quando isso toma conta de você?

3 de dez. de 2010

De todas que sou, de todas que fui... foram muitas e ficaram poucas.

Sou amiga, sou filha, sou irmã, sou aluna, sou professora, sou trabalhadora, sou estudante, sou uma viciada em séries, palha italiana e sorrisos. Não sei viver sem sorrisos, às vezes creio que nasci a sorrir. Sou isso, sou aquilo, mas nunca deixo de ser, nunca deixo de sentir, de viver. Vivo buscando maneiras de fazer toda essa aventura chamada de vida valer a pena. Por vezes me perco nessa busca, mas sempre me encontro novamente, mesmo que demore um tempinho. Sou assim, gosto de escrever, de cantar, dançar e não paro de falar, mas não significa que não fico quieta algumas vezes, também preciso de momentos para falar só comigo mesma. Tenho um gosto musical diferente do atual, apesar de adorar escutar uma Lady Gaga pra bater cabelo de vez em quando. O diferente me chama atenção, o igual está fadado a me enjoar. O que eu procuro? Um pouco de tudo! Simplicidade, essa é minha palavra, o simples me faz rir... Aliás, qualquer coisa me faz rir! Estou sempre rindo, mas não sou boba. Tenho uma percepção aguçada e um forte de senso de proteção à aqueles que amo. Procuro tratar as pessoas sempre bem, mas geralmente reajo à forma como elas me tratam. Sou muito intensa, portanto se eu estiver nervosa, não fale nem que eu sou bonita, eu não me responsabilizo. Poucos conhecem meu verdadeiro eu e poucos sabem falar comigo em situações específicas, sou simples e às vezes complicada, sou uma, mas consigo ser duas, três, quatro... Sou terrivelmente prática, adoro organizar as coisas e até de lavar louça, me sinto a Mônica (de Friends) nessas horas. Dou um valor enorme aos meus amigos, os verdadeiros, pois são poucos, mas são bons e valem a pena cultivar. Quando eu não gosto, eu falo, quando quero, vou atrás, quando enjoo de algo, não quero ver nem pintado. Gosto das coisas do meu jeito, mas quem não gosta? Procuro todos os dias pesquisar um pedacinho de mim, se conhecer é essencial.